Suponha que a história abaixo seja
verídica. Você, como um bom redator do jornal, terá que redigi-la, em forma de
notícia, para que ela seja publicada ainda hoje. Busque informações no
texto para criar o seu lead (QUEM, O
QUE, QUANDO, ONDE E POR QUE). Caso não encontre todas essas informações,
crie-as, a fim de dar veracidade
a sua notícia.
Mas não se esqueça
de alguns detalhes:
·
Seu texto apresenta título, lead e corpo?
· Se o corpo do texto contém o detalhamento do
lead, acrescentando ainda informações
de COMO ocorreu tal fato.
·
Se a linguagem é impessoal e segue a
norma-padrão.
Tenham o texto II como
exemplo (observem que o nome da pessoa envolvida no
fato relatado só aparece no 2º parágrafo; no primeiro, fala-se de maneira
genérica - "duas pessoas) e não se esqueçam: é para deixá-la no caderno!!
Datas em que começarei a vistá-la:
2I – 04/04
2J – 03/04
2K – 05/04
2L – 03/04
2M – 03/04
2N – 03/04
Bom trabalho a todos!!!
TEXTO I
O caso do espelho
Ricardo Azevedo
Era um
homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida
nos cafundós da mata.
Um dia,
precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado
do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o
espelho nas mãos:
- Mas o
que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?
- Isso é
um espelho - explicou o dono da loja.
- Não
sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos
do homem ficaram molhados.
- O
senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.
O dono
da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de
vidro e moldura de madeira.
- É não!
- respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele, sim! Olha o rosto
dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
O homem
quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho,
baratinho.
Naquele
dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou,
cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira.
A mulher
ficou só olhando.
No outro
dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a
gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez
o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na
gaveta e saiu chorando.
- Ah,
meu Deus! - gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido
não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira
solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
Quando o
homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando
sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- Que
foi isso, mulher?
- Ah,
seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que
retrato? - perguntou o marido, surpreso.
- Aquele
mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem
não estava entendendo nada.
- Mas
aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:
-
Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um
velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A
discussão fervia feito água na chaleira.
- Velho
lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da
moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo.
Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais
voltar pra casa.
- Que é
isso, menina?
- Aquele
cafajeste arranjou outra!
- Ela
ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
- Ontem
eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que
ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa
senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato.
Entrando
no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos.
Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.
- Só se
for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia,
velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca,
torta e desdentada que eu já vi até hoje!
E
completou, feliz, abraçando a filha:
- Fica
tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!
TEXTO
II
Camaro do MC Brisola bate em poste e
parte ao meio na Rodovia Fernão Dias em SP
MC de funk estava no banco do
passageiro do veículo e sofreu ferimentos leves. Motorista morreu.
Uma pessoa morreu em
um acidente envolvendo um Camaro na Rodovia Fernão Dias, na madrugada desta
segunda-feira (26), no trecho da Zona Norte de São Paulo. O carro colidiu
contra um poste e, com o impacto, se partiu ao meio. Duas pessoas estavam no
veículo e o motorista morreu, segundo informações da Polícia Rodoviária
Estadual.
O outro passageiro
era o cantor de funk MC Brisola, o Silas Santos Rodrigues, de 24 anos,
proprietário do veículo, de acordo com os bombeiros. Ele estava no banco do
passageiro e foi socorrido com ferimentos leves ao hospital.
O acidente ocorreu
por volta das 3h40, na altura do km 88 da Fernão Dias, na pista lateral, no
sentido São Paulo, perto da Rodovia Presidente Dutra. Uma faixa da pista local
da rodovia está interditada com o acidente e motoristas enfrentam lentidão na
região.
O caso deve ser
registrado no 2º Distrito Policial de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Disponível em: http://www.informepolicial.com/giro.php?giro=YUhSMGNITTZMeTluTVM1bmJHOWlieTVqYjIwdmMzQXZjMkZ2TFhCaGRXeHZMMjV2ZEdsamFXRXZZMkZ0WVhKdkxXSmhkR1V0WlcwdGNHOXpkR1V0WlMxd1lYSjBaUzFoYnkxdFpXbHZMVzVoTFhKdlpHOTJhV0V0Wm1WeWJtRnZMV1JwWVhNdVoyaDBiV3c9
Acesso em 26 de mar. 2018.