terça-feira, 17 de novembro de 2015

Atividade de Literatura - Profa Erika

RESPONDER À CANETA!!!

ANTES, ASSISTAM ESSE VÍDEO!

https://www.youtube.com/watch?v=aHh_4CMFhPQ

ATIVIDADE DE LITERATURA

Muitos autores do século XIX e XX buscaram sugestões para suas obras nos cronistas do século XVI. Os autores modernistas, sobretudo, fizeram uma releitura da literatura informativa, frequentemente com intenções satíricas. Murilo Mendes, em sua obra História do Brasil (1932), foi um deles.
Antes de responder às questões de 1 a 5, leia a paródia da Carta, de Pero Vaz de Caminha (texto 1), e um trecho da carta original (texto 2).

TEXTO 1
Carta de Pero Vaz


A terra é mui graciosa,
Tão fértil eu nunca vi.
A gente vai passear,
No chão espeta um caniço[1],
No dia seguinte nasce
Bengala de castão[2] de oiro.
Tem goiabas, melancias,
Banana que nem chuchu.
Quanto aos bichos, tem-nos muito,
De plumagens mui vistosas.
Tem macaco até demais
Diamantes tem à vontade
Esmeralda é para os trouxas.
Reforçai, Senhor, a arca,
Cruzados[3] não faltarão,
Vossa perna encanareis[4],
Salvo o devido respeito.
Ficarei muito saudoso
Se for embora daqui.
MENDES, Murilo. Murilo Mendes —
poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.



TEXTO 2
Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem o vimos. Porém, a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Doiro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
As águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.
Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.
CAMINHA, Pero Vaz de. A Carta. In: RONCARI, Luiz. Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São Paulo: Edusp, 2002. p. 40.
1.                  O adjetivo graciosa possui vários sentidos: bonita, jovial; que tem graça, encanto, delicadeza; engraçada, divertida; que tem generosidade, liberalidade; que concede graças, favores. Com que sentido esse adjetivo é empregado por Pero Vaz de Caminha?
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2.                  Como Murilo Mendes satiriza a famosa expressão de Caminha “dar-se-á nela tudo”?
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3.                  Parodiando a linguagem de Caminha, Murilo utiliza formas arcaicas como o advérbio mui (contração de muito) antes dos adjetivos, o pronome enclítico em tem-nos e o tratamento na segunda pessoa do plural, vós. Entretanto, a essa linguagem solene e arcaica ele mistura expressões coloquiais e modernas, impróprias numa carta dirigida a um rei. Dê alguns exemplos.
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4.                  Que recomendação Caminha faz ao rei em sua carta?
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5.                  E que recomendação o personagem Pero Vaz, do poema de Murilo Mendes, faz ao rei?
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6.                  (ENEM-MEC)

A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.

CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009.





[1] cana fina e comprida usada para pescar.

[2] Remate superior de uma bengala.
[3] Antiga moeda portuguesa.
[4] - engordareis. O rei “estava mal das pernas”, isto é, sem dinheiro, “quebrado”. As riquezas do Brasil poderão tirá-lo dessa situação.

ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2009.

Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que

a)                   ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas.
b)                 o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso.
c)                  o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.
d)                 há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica.
e)                  a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador.



Atividade de Recuperação - 4ºBimestre - Profa Erika

COPIAR EM UMA FOLHA DE ALMAÇO OU IMPRIMIR AS QUESTÕES ABAIXO E ME ENTREGAR JUNTO COM AS RESPOSTAS, À CANETA. TRABALHOS COM RESPOSTAS A LÁPIS OU SOMENTE RESPOSTAS NÃO SERÃO ACEITOS.

Questão 1


A reportagem publicada no jornal “O Globo”, do dia 21 de abril de 2010, tem como assunto principal informar sobre os problemas que atingem os moradores do entorno de Brasília. Sobre ela, é possível afirmar que:
I. Apresenta linguagem clara e objetiva, recurso predominante na linguagem jornalística.
II. Apesar de contrariar o princípio da imparcialidade, é possível observar que há uma opinião pessoal do enunciador na reportagem.
III. A imagem da campanha institucional do Governo do Distrito Federal, aliada aos seus recursos linguísticos, estabelece um paradoxo com a informação veiculada na reportagem.
IV. O fragmento da reportagem corrobora com as informações veiculadas na campanha institucional do Governo do Distrito Federal.
Estão corretas:


a)            I e IV.
b)            Apenas IV.
c)            I e II.
d)            I, II e III.





(FUVEST) – Texto para as questões de 2 a 5.
17 de julho
Um dia desta semana, farto de vendavais, naufrágios, boatos, mentiras, polêmicas, farto de ver como se descompõem os homens, acionistas e diretores, importadores e industriais, farto de mim, de ti, de todos, de um tumulto sem vida, de um silêncio sem quietação, peguei de uma página de anúncios, e disse comigo:
- Eia, passemos em revista as procuras e ofertas, caixeiros desempregados, pianos, magnésias, sabonetes, oficiais de barbeiro, casas para alugar, amas-de-leite, cobradores, coqueluche, hipotecas, professores, tosses crônicas...
E o meu espírito, estendendo e juntando as mãos e os braços, como fazem os nadadores, que caem do alto, mergulhou por uma coluna abaixo. Quando voltou à tona trazia entre os dedos esta pérola:
“Uma viúva interessante, distinta, de boa família e independente de meios, deseja encontrar por esposo um homem de meia-idade, sério, instruído, e também com meios de vida, que esteja como ela cansado de viver só; resposta por carta ao escritório desta folha, com as iniciais M. R...., anunciando, a fim de ser procurada essa carta.”
Gentil viúva, eu não sou o homem que procuras, mas desejava ver-te, ou, quando menos, possuir o teu retrato, porque tu não és qualquer pessoa, tu vales alguma cousa mais que o comum das mulheres. Ai de quem está só! Dizem as sagradas letras; mas não foi a religião que te inspirou esse anúncio. Nem motivo teológico, nem metafísico. Positivo também não, porque o positivismo é infenso às segundas núpcias. Que foi então, senão a triste, longa e aborrecida experiência? Não queres amar; estás cansada de viver só.
E a cláusula de ser o esposo outro aborrecido, farto de solidão, mostra que tu não queres enganar, nem sacrificar ninguém. Ficam desde já excluídos os sonhadores, os que amem o mistério e procurem justamente esta ocasião de comprar um bilhete na loteria da vida. Que não pedes um diálogo de amor, é claro, desde que impões a cláusula da meia-idade, zona em que as paixões arrefecem, onde as flores vão perdendo a cor purpúrea e o viço eterno. Não há de ser um náufrago, à espera de uma tábua de salvação, pois que exiges que também possua. E há de ser instruído, para encher com as cousas do espírito as longas noites do coração, e contar (sem as mãos presas) a tomada de Constantinopla.
Viúva dos meus pecados, quem és tu que sabes tanto? O teu anúncio lembra a carta de certo capitão da guarda de Nero. Rico, interessante, aborrecido, como tu, escreveu um dia ao grave Sêneca, perguntando-lhe como se havia de curar do tédio que sentia, e explicava-se por figura: “Não é a tempestade que me aflige, é o enjôo do mar.” Viúva minha, o que tu queres realmente, não é um marido, é um remédio contra o enjôo. Vês que a travessia ainda é longa, porque a tua idade está entre trinta e dous e trinta e oito anos, o mar é agitado, o navio joga muito; precisas de um preparado para matar esse mal cruel e indefinível. Não te contentas com o remédio de Sêneca, que era justamente a solidão, “a vida retirada, em que a alma acha todo o seu sossego”. Tu já provaste esse preparado; não te fez nada. Tentas outro; mas queres menos um companheiro que uma companhia.
(Machado de Assis, texto publicado na coluna “A Semana”, 1892)
Questão 2
Em qual dos elementos abaixo se baseia a imagem mais recorrente no texto?



a.   terra
b.   ar
c.   fogo
d.   sol
e.   água



Questão 3
No trecho “Ficam desde já excluídos os sonhadores...”, entende-se que os sonhadores ficam excluídos do grupo dos que:
a)            desejam comprar um bilhete de loteria.
b)            têm condições de serem escolhidos.
c)            sacrificam os outros.
d)            querem um diálogo de amor.
e)            amam o mistério.

Questão 4
No trecho “...precisas de um preparado para matar esse mal cruel e indefinível.”, o “mal” é:
a)            a falta de amor.
b)            o enjoo de mar.
c)            o tédio da solidão.
d)            a saudade do casamento.
e)            a aproximação da velhice.

Questão 5
De acordo com o texto, o cronista teve desejo de ver a viúva porque: 
a)            ela era distinta e interessante.
b)            ela possuía bens que a tornavam independentes.
c)            ela estava triste e precisava de consolo.
d)            ele também estava cansado de viver só
e)            ela lhe parecia superior às outras mulheres.




Questão 6
(FGV-SP – 2011)


Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar co´o sacrílego gigante.

Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
Da penúria cruel no horror me vejo.
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante.

Modelo meu tu és, mas....oh, tristeza!...
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza.
M.M.Barbosa Du Bocage, Sonetos. Lisboa: Bertrand, s.d.


Neste soneto, o autor estabelece um paralelo entre a sua vida e a de Camões, apontando várias coincidências e uma dessemelhança, a qual é:
a)            talento artístico.
b)            estada na Índia.
c)            saudade da pátria.
d)            enfrentamento dos perigos do mar.
e)            sofrimento amoroso.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

TRABALHO DE MATEMÁTICA 4º BIMESTRE PRIMEIROS A,B,C,D e E
Profª LIU - entrega dia até dia 12/11/2015- Todos exercícios com os cálculos

1) Calcular os catetos de um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 6 cm e um dos ângulos mede 60º.

2) Quando o ângulo de elevação do sol é de 65 º, a sombra de um edifício mede 18 m. Calcule a altura do edifício. 
(sen 65º = 0,9063, cos 65º = 0,4226 e tg 65º = 2,1445)
3) Quando o ângulo de elevação do sol é de 60º, a sombra de uma árvore mede 15m. Calcule a altura da árvore, considerando √3 = 1,7.
4) Uma escada encostada em um edifício tem seus pés afastados a 50 m do edifício, formando assim, com o plano horizontal, um ângulo de 32º. A altura do edifício é aproximadamente: (sen 32º = 05299, cos 32′ = 0,8480 e tg 32º = 0,6249)
a) 28,41m b) 29,87m c) 31,24 m d) 34,65 m
5) Um avião levanta vôo sob um ângulo de 30º. Depois de percorrer 8 km, o avião se encontra a uma altura de:

a)2 km b)3 km c)4 km d)5 km
6) Um foguete é lançado sob um ângulo de 30 º. A que altura se encontra depois de percorrer 12 km em linha reta?
7) Do alto de um farol, cuja altura é de 20 m, avista-se um navio sob um ângulo de depressão de 30º. A que distância, aproximadamente, o navio se acha do farol? (Use √3 = 1,73)
8 ) As medidas dos catetos de um triângulo retângulo são ( x + 5) cm e ( x + 1) cm e a
       hipotenusa ( x + 9) cm. Determine o perímetro desse triângulo.

9) Se cada ângulo de um triângulo equilátero mede 60 º, calcule a medida da altura de um triângulo equilátero de lado 20 cm.
10) Um alpinista deseja calcular a altura de uma encosta que vai escalar. Para isso, afasta-se, horizontalmente, 80 m do pé da encosta e visualiza o topo sob um ângulo de 55º com o plano horizontal. Calcule a altura da encosta. (Dados: sem 55º = 0,81, cos 55º = 0,57 e tg 55º = 1,42)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

GABARITO – EXERCÍCIOS (Profª. Erika)
LÍNGUA (GRAMÁTICA)
Atividades (p.224)
1.            Porque ele constata que todas as geladeiras, novas ou velhas, sofrem calafrios.
Ø     O autor atribui os calafrios de sua geladeira à “existência gélida, repetitiva e monótona” das geladeiras. Segundo ele, o frio constante e “a solidão no escuro da cozinha” são fatores que contribuem para que a geladeira sofra de calafrios durante a noite.
2.            Os trechos “brrr, cruoc, téc” e “brrrrrrrrrrrrrrrrrrrnhonnnnnn tomp! Bzzzzzzzz”.
Ø     O recurso utilizado por Caco Galhardo é a onomatopeia, uma figura sonora que procura reproduzir sons específicos. O uso de onomatopeias para caracterizar a diferença entre os sons da geladeira nova e os da velha permite ao leitor imaginar como são os sons dos tais “calafrios” das geladeiras durante a noite.
3.            Paronomásia.
Ø     Os autores da canção utilizam as expressões gera, degenera, já era e regenera, que possuem sons semelhantes, mas significados diferentes.
4.            Poderíamos dizer que o “tema” da canção é o ciclo da vida: o surgimento de uma forma (gera), a sua deterioração ou envelhecimento (degenera), seu fim ou morte (já era), sua transformação ou ressurgimento (regenera) e o início de um novo ciclo (gera).
Ø     Os termos derivados do vocábulo gera (degenera e regenera) e da expressão já era (que possuem sons semelhantes, mas significados diferentes) foram dispostos de tal forma que indicam o ciclo da vida: contribuem, dessa forma, para demonstrar o processo pelo qual passam todas as coisas “vivas”.

Atividades (p. 228-229)
1.            Rico desenhou uma sequência de lixeiras, cada uma delas destinada a um tipo de lixo sólido reciclável, incluindo uma para o Congresso Nacional brasileiro.
Ø     Políticos corruptos ou ineptos que ocupam cadeiras do Congresso Nacional também devem ser colocados no lixo para reciclagem.
2.            O cartunista parte da metáfora “O Congresso Nacional é um lixo” para destinar ao Congresso uma lixeira específica. Como toda metáfora, ela nasce de um raciocínio comparativo, que no caso seria este: assim como objetos inúteis devem ser descartados, políticos corruptos ou ineptos do Congresso Nacional também devem ser “descartados”.
Ø     A metonímia está presente na substituição das partes (deputados e senadores) pelo todo (o Congresso). Com isso, o cartunista sugere que deputados e senadores corruptos ou ineptos devem ser “reciclados”, ou seja, substituídos.
3.            No primeiro título, há uma metonímia: aro grosso; no segundo, uma metáfora: encantadora de dados.
4.            A metonímia aro grosso é construída tomando-se o conteúdo (óculos de aro grosso) pelo continente (os nerds). Os óculos de aro grosso compõem o estereótipo dos nerds, pessoas reconhecidamente dedicadas a atividades intelectuais. A metáfora encantadora de dados nasce da comparação das habilidades de Fernanda Viégas com as habilidades de uma encantadora, ou seja, de uma mulher que faz maravilhas, que faz mágicas para que algo se realize. No caso específico, seu poder de “encantamento” diz respeito ao modo como apresenta os dados.
5.            As figuras de palavra utilizadas foram a metáfora (verdes) e a metonímia (na fita).
Ø     No caso, o autor da matéria opta pelo uso do termo verde, associado à natureza, para representar, metaforicamente, as pessoas que se preocupam com questões ambientais. Assim, os “verdes” são os ambientalistas. A metonímia foi construída pela referência à matéria de que são feitos os filmes de cinema (longas lâminas translúcidas feitas de celuloide), que se assemelham a fitas. É bom lembrar que, no momento em que surgiram os videocassetes, a designação fita de vídeo era a forma corrente para fazer referência aos filmes transpostos para essa mídia. Nos dois casos, fita recupera, metonimicamente, o conceito de filmes cinematográficos.

PRODUÇÃO DE TEXTO
Atividades (p.351)
1.            Apresentar um país pouco conhecido pela maioria das pessoas: a Islândia.
Ø     O autor começa por apresentar uma descrição que informa a localização da Islândia (“isolada no Atlântico Norte, na altura do Círculo Polar Ártico”), algo desnecessário em relação a países mais conhecidos. Aliás, a primeira palavra utilizada no texto destaca a singularidade desse país. Além disso, o autor faz comentários que reforçam o fato de a Islândia ser pouco conhecida: “...a Islândia passa despercebida do resto do mundo”, “É um lugar do qual só costumamos nos lembrar quando é sacudido por alguma erupção vulcânica mais violenta...”.
2.            Espera-se que o texto traga informações sobre as características da Islândia. Isso realmente é feito pelo autor em diversos momentos. Alguns deles são os seguintes: “... nenhum outro lugar reúne tantas e tão diversas manifestações da natureza como a Islândia. É possível encontrar, ao cabo de apenas um dia de viagem, gêiseres, cataratas, vulcões, geleiras, fiordes, cavernas, lagos de águas turquesas e fontes termais [...] espremidos num território de pouco mais de 100 mil quilômetros quadrados...”; “a Islândia é o país mais novo da Terra, não em termos geopolíticos, mas geológico”; “”... as geleiras cobrem 12% da superfície”; “... está dividido ao meio por uma falha geológica e abriga 40 vulcões ativos e mais de mil inativos...”; “A Islândia é a nação com a maior quantidade de gêiseres, os esguichos de água quente que brotam da terra quando a água das geleiras escorre para o subsolo e encontra o magma, a massa rochosa em permanente fusão abaixo da crosta terrestre”.
3.            O autor parte do significado do nome do país (“... Iceland, em inglês, significa ‘terra do gelo’...”) para destacar um dos aspectos definidores da Islândia: é um lugar gelado. Como lá também há um grande número de vulcões e gêiseres, José Ramalho comenta que também seria possível denominar o país Fireland (terra do fogo, em inglês) ou Geiserland (terra de gêiseres, em inglês). Esse recurso destaca, para os leitores do texto, caraterísticas definidoras da natureza do país apresentado.
4.             
a.            Sim. A Islândia, como o nome indica, é a “terra do gelo”. Nesse sentido, uma fotografia que mostre um homem envolvido por uma imensidão de gelo traduz para o leitor da reportagem aquela que será a característica definidora de um país localizado na altura do Círculo Polar Ártico.
b.            A relação é estabelecida com o 2º parágrafo do texto, que vai de “O ponto de partida de Viagem ao centro da Terra...” até “...escondia o acesso às misteriosas entranhas do nosso planeta”.
c.            A imagem mostra um homem caminhando em direção ao que parece ser o “centro” da geleira. Evoca, portanto, o parágrafo inicial da obra de Júlio Verne, referida pelo repórter. Na verdade, pelos comentários feitos no 2º parágrafo, José Ramalho deixa clara a influência do romance Viagem ao centro da Terra na imagem que fazia da Islândia.
5.            ““Para ter uma piscina aquecida no jardim, basta cavoucar a terra”, me disse um amigo islandês, meio brincando, meio a sério. ”; “Uma piada local diz que se você estiver perdido dentro de uma floresta islandesa, basta se levantar e ficar de pé para achar a saída”.
Ø     Essas passagens introduzem um toque de humor no texto, que poderia ser composto, essencialmente, por informações objetivas sobre o país que está sendo caracterizado. Informações como essas introduzem uma espécie de “cor local”, tornando mais viva a descrição da Islândia.
6.            “Esta era a imagem que eu fazia deste estranho país desde a juventude – um lugar cuja estranha topografia escondia o acesso às misteriosas entranhas do nosso planeta”; “Aqui a natureza é o show e vale a pena reservar pelo menos três dias para poder sentir um pouco de tudo o que o país pode oferecer”; “Os vulcões da ilha são uma tração assustadora e maravilhosa”; “Mesmo sobre espessas camadas de gelo [...] surgem impressionantes crateras de fogo”; “Igualmente impressionante é o sobrevoo dessa mesma região num teco-teco...”.
Ø     O testemunho entusiasmado do autor sobre a Islândia contribui para formar, junto ao leitor, uma imagem positiva do país que está sendo descrito. O leitor, influenciado pela opinião do repórter, pode concluir que a Islândia é um país que merece ser visitado.

LITERATURA
ATIVIDADES (FOLHA)

1.             
a.            “E em perigos e guerras esforçados, / Mas do que prometia a força humana”.
b.            Como uma necessidade do governo português de expandir “A Fé, o Império”. Ao colocar a fé em 1º plano, antes dos interesses econômicos da Coroa, o poeta deseja dar à expansão marítima um caráter de missão religiosa.
2.             
a.            As epopeias greco-latinas, como a Ilíada e a Odisseia, de Homero, e a Eneida, de Virgílio.
b.            Refere-se ao fato de os portugueses terem se lançado ao mar.
c.            Ao exaltar os feitos do povo português, Camões expressa poeticamente o sentimento nacionalista surgido com as navegações.
3.             
a.            No texto I, o poeta demonstra estar otimista, exaltando as navegações e o povo português. Já no texto II, que pertence ao epílogo da obra, o poeta se mostra desanimado em prosseguir seu canto e cético em relação ao destino de seu país.
b.            O rumo que as navegações tomaram: o país mergulhou na cobiça desmesurada e perdeu a própria identidade, tornando-se um país triste.
4.            Em ambos os textos, o poeta critica certos sentimentos que as navegações despertaram nos portugueses, como a cobiça desmesurada e o desejo de exercer o poder político em todo o mundo.
5.             
a.            A imagem do “rotundo globo” corresponde à teoria da esfericidade da Terra, defendida por Copérnico e ainda comprovada no tempo em que Vasco da Gama, com sua comitiva, se dirigia ao Oriente.

b.            O descobrimento do Brasil.