segunda-feira, 2 de novembro de 2015

GABARITO – EXERCÍCIOS (Profª. Erika)
LÍNGUA (GRAMÁTICA)
Atividades (p.224)
1.            Porque ele constata que todas as geladeiras, novas ou velhas, sofrem calafrios.
Ø     O autor atribui os calafrios de sua geladeira à “existência gélida, repetitiva e monótona” das geladeiras. Segundo ele, o frio constante e “a solidão no escuro da cozinha” são fatores que contribuem para que a geladeira sofra de calafrios durante a noite.
2.            Os trechos “brrr, cruoc, téc” e “brrrrrrrrrrrrrrrrrrrnhonnnnnn tomp! Bzzzzzzzz”.
Ø     O recurso utilizado por Caco Galhardo é a onomatopeia, uma figura sonora que procura reproduzir sons específicos. O uso de onomatopeias para caracterizar a diferença entre os sons da geladeira nova e os da velha permite ao leitor imaginar como são os sons dos tais “calafrios” das geladeiras durante a noite.
3.            Paronomásia.
Ø     Os autores da canção utilizam as expressões gera, degenera, já era e regenera, que possuem sons semelhantes, mas significados diferentes.
4.            Poderíamos dizer que o “tema” da canção é o ciclo da vida: o surgimento de uma forma (gera), a sua deterioração ou envelhecimento (degenera), seu fim ou morte (já era), sua transformação ou ressurgimento (regenera) e o início de um novo ciclo (gera).
Ø     Os termos derivados do vocábulo gera (degenera e regenera) e da expressão já era (que possuem sons semelhantes, mas significados diferentes) foram dispostos de tal forma que indicam o ciclo da vida: contribuem, dessa forma, para demonstrar o processo pelo qual passam todas as coisas “vivas”.

Atividades (p. 228-229)
1.            Rico desenhou uma sequência de lixeiras, cada uma delas destinada a um tipo de lixo sólido reciclável, incluindo uma para o Congresso Nacional brasileiro.
Ø     Políticos corruptos ou ineptos que ocupam cadeiras do Congresso Nacional também devem ser colocados no lixo para reciclagem.
2.            O cartunista parte da metáfora “O Congresso Nacional é um lixo” para destinar ao Congresso uma lixeira específica. Como toda metáfora, ela nasce de um raciocínio comparativo, que no caso seria este: assim como objetos inúteis devem ser descartados, políticos corruptos ou ineptos do Congresso Nacional também devem ser “descartados”.
Ø     A metonímia está presente na substituição das partes (deputados e senadores) pelo todo (o Congresso). Com isso, o cartunista sugere que deputados e senadores corruptos ou ineptos devem ser “reciclados”, ou seja, substituídos.
3.            No primeiro título, há uma metonímia: aro grosso; no segundo, uma metáfora: encantadora de dados.
4.            A metonímia aro grosso é construída tomando-se o conteúdo (óculos de aro grosso) pelo continente (os nerds). Os óculos de aro grosso compõem o estereótipo dos nerds, pessoas reconhecidamente dedicadas a atividades intelectuais. A metáfora encantadora de dados nasce da comparação das habilidades de Fernanda Viégas com as habilidades de uma encantadora, ou seja, de uma mulher que faz maravilhas, que faz mágicas para que algo se realize. No caso específico, seu poder de “encantamento” diz respeito ao modo como apresenta os dados.
5.            As figuras de palavra utilizadas foram a metáfora (verdes) e a metonímia (na fita).
Ø     No caso, o autor da matéria opta pelo uso do termo verde, associado à natureza, para representar, metaforicamente, as pessoas que se preocupam com questões ambientais. Assim, os “verdes” são os ambientalistas. A metonímia foi construída pela referência à matéria de que são feitos os filmes de cinema (longas lâminas translúcidas feitas de celuloide), que se assemelham a fitas. É bom lembrar que, no momento em que surgiram os videocassetes, a designação fita de vídeo era a forma corrente para fazer referência aos filmes transpostos para essa mídia. Nos dois casos, fita recupera, metonimicamente, o conceito de filmes cinematográficos.

PRODUÇÃO DE TEXTO
Atividades (p.351)
1.            Apresentar um país pouco conhecido pela maioria das pessoas: a Islândia.
Ø     O autor começa por apresentar uma descrição que informa a localização da Islândia (“isolada no Atlântico Norte, na altura do Círculo Polar Ártico”), algo desnecessário em relação a países mais conhecidos. Aliás, a primeira palavra utilizada no texto destaca a singularidade desse país. Além disso, o autor faz comentários que reforçam o fato de a Islândia ser pouco conhecida: “...a Islândia passa despercebida do resto do mundo”, “É um lugar do qual só costumamos nos lembrar quando é sacudido por alguma erupção vulcânica mais violenta...”.
2.            Espera-se que o texto traga informações sobre as características da Islândia. Isso realmente é feito pelo autor em diversos momentos. Alguns deles são os seguintes: “... nenhum outro lugar reúne tantas e tão diversas manifestações da natureza como a Islândia. É possível encontrar, ao cabo de apenas um dia de viagem, gêiseres, cataratas, vulcões, geleiras, fiordes, cavernas, lagos de águas turquesas e fontes termais [...] espremidos num território de pouco mais de 100 mil quilômetros quadrados...”; “a Islândia é o país mais novo da Terra, não em termos geopolíticos, mas geológico”; “”... as geleiras cobrem 12% da superfície”; “... está dividido ao meio por uma falha geológica e abriga 40 vulcões ativos e mais de mil inativos...”; “A Islândia é a nação com a maior quantidade de gêiseres, os esguichos de água quente que brotam da terra quando a água das geleiras escorre para o subsolo e encontra o magma, a massa rochosa em permanente fusão abaixo da crosta terrestre”.
3.            O autor parte do significado do nome do país (“... Iceland, em inglês, significa ‘terra do gelo’...”) para destacar um dos aspectos definidores da Islândia: é um lugar gelado. Como lá também há um grande número de vulcões e gêiseres, José Ramalho comenta que também seria possível denominar o país Fireland (terra do fogo, em inglês) ou Geiserland (terra de gêiseres, em inglês). Esse recurso destaca, para os leitores do texto, caraterísticas definidoras da natureza do país apresentado.
4.             
a.            Sim. A Islândia, como o nome indica, é a “terra do gelo”. Nesse sentido, uma fotografia que mostre um homem envolvido por uma imensidão de gelo traduz para o leitor da reportagem aquela que será a característica definidora de um país localizado na altura do Círculo Polar Ártico.
b.            A relação é estabelecida com o 2º parágrafo do texto, que vai de “O ponto de partida de Viagem ao centro da Terra...” até “...escondia o acesso às misteriosas entranhas do nosso planeta”.
c.            A imagem mostra um homem caminhando em direção ao que parece ser o “centro” da geleira. Evoca, portanto, o parágrafo inicial da obra de Júlio Verne, referida pelo repórter. Na verdade, pelos comentários feitos no 2º parágrafo, José Ramalho deixa clara a influência do romance Viagem ao centro da Terra na imagem que fazia da Islândia.
5.            ““Para ter uma piscina aquecida no jardim, basta cavoucar a terra”, me disse um amigo islandês, meio brincando, meio a sério. ”; “Uma piada local diz que se você estiver perdido dentro de uma floresta islandesa, basta se levantar e ficar de pé para achar a saída”.
Ø     Essas passagens introduzem um toque de humor no texto, que poderia ser composto, essencialmente, por informações objetivas sobre o país que está sendo caracterizado. Informações como essas introduzem uma espécie de “cor local”, tornando mais viva a descrição da Islândia.
6.            “Esta era a imagem que eu fazia deste estranho país desde a juventude – um lugar cuja estranha topografia escondia o acesso às misteriosas entranhas do nosso planeta”; “Aqui a natureza é o show e vale a pena reservar pelo menos três dias para poder sentir um pouco de tudo o que o país pode oferecer”; “Os vulcões da ilha são uma tração assustadora e maravilhosa”; “Mesmo sobre espessas camadas de gelo [...] surgem impressionantes crateras de fogo”; “Igualmente impressionante é o sobrevoo dessa mesma região num teco-teco...”.
Ø     O testemunho entusiasmado do autor sobre a Islândia contribui para formar, junto ao leitor, uma imagem positiva do país que está sendo descrito. O leitor, influenciado pela opinião do repórter, pode concluir que a Islândia é um país que merece ser visitado.

LITERATURA
ATIVIDADES (FOLHA)

1.             
a.            “E em perigos e guerras esforçados, / Mas do que prometia a força humana”.
b.            Como uma necessidade do governo português de expandir “A Fé, o Império”. Ao colocar a fé em 1º plano, antes dos interesses econômicos da Coroa, o poeta deseja dar à expansão marítima um caráter de missão religiosa.
2.             
a.            As epopeias greco-latinas, como a Ilíada e a Odisseia, de Homero, e a Eneida, de Virgílio.
b.            Refere-se ao fato de os portugueses terem se lançado ao mar.
c.            Ao exaltar os feitos do povo português, Camões expressa poeticamente o sentimento nacionalista surgido com as navegações.
3.             
a.            No texto I, o poeta demonstra estar otimista, exaltando as navegações e o povo português. Já no texto II, que pertence ao epílogo da obra, o poeta se mostra desanimado em prosseguir seu canto e cético em relação ao destino de seu país.
b.            O rumo que as navegações tomaram: o país mergulhou na cobiça desmesurada e perdeu a própria identidade, tornando-se um país triste.
4.            Em ambos os textos, o poeta critica certos sentimentos que as navegações despertaram nos portugueses, como a cobiça desmesurada e o desejo de exercer o poder político em todo o mundo.
5.             
a.            A imagem do “rotundo globo” corresponde à teoria da esfericidade da Terra, defendida por Copérnico e ainda comprovada no tempo em que Vasco da Gama, com sua comitiva, se dirigia ao Oriente.

b.            O descobrimento do Brasil.