GABARITO –
EXERCÍCIOS (Profª. Erika)
LÍNGUA (GRAMÁTICA)
Atividades (p.224)
1.
Porque
ele constata que todas as geladeiras, novas ou velhas, sofrem calafrios.
Ø
O autor
atribui os calafrios de sua geladeira à “existência gélida, repetitiva e
monótona” das geladeiras. Segundo ele, o frio constante e “a solidão no escuro
da cozinha” são fatores que contribuem para que a geladeira sofra de calafrios
durante a noite.
2.
Os trechos
“brrr, cruoc, téc” e “brrrrrrrrrrrrrrrrrrrnhonnnnnn tomp! Bzzzzzzzz”.
Ø
O recurso
utilizado por Caco Galhardo é a onomatopeia, uma figura sonora que procura
reproduzir sons específicos. O uso de onomatopeias para caracterizar a
diferença entre os sons da geladeira nova e os da velha permite ao leitor
imaginar como são os sons dos tais “calafrios” das geladeiras durante a noite.
3.
Paronomásia.
Ø
Os autores
da canção utilizam as expressões gera,
degenera, já era e regenera, que possuem sons semelhantes, mas significados
diferentes.
4.
Poderíamos
dizer que o “tema” da canção é o ciclo da vida: o surgimento de uma forma (gera), a sua deterioração ou
envelhecimento (degenera), seu fim ou
morte (já era), sua transformação ou
ressurgimento (regenera) e o início
de um novo ciclo (gera).
Ø
Os termos
derivados do vocábulo gera (degenera e regenera) e da expressão já era (que possuem sons semelhantes,
mas significados diferentes) foram dispostos de tal forma que indicam o ciclo
da vida: contribuem, dessa forma, para demonstrar o processo pelo qual passam
todas as coisas “vivas”.
Atividades (p. 228-229)
1.
Rico
desenhou uma sequência de lixeiras, cada uma delas destinada a um tipo de lixo
sólido reciclável, incluindo uma para o Congresso Nacional brasileiro.
Ø
Políticos
corruptos ou ineptos que ocupam cadeiras do Congresso Nacional também devem ser
colocados no lixo para reciclagem.
2.
O cartunista
parte da metáfora “O Congresso Nacional é um lixo” para destinar ao Congresso
uma lixeira específica. Como toda metáfora, ela nasce de um raciocínio comparativo,
que no caso seria este: assim como objetos inúteis devem ser descartados,
políticos corruptos ou ineptos do Congresso Nacional também devem ser “descartados”.
Ø
A
metonímia está presente na substituição das partes (deputados e senadores) pelo
todo (o Congresso). Com isso, o cartunista sugere que deputados e senadores
corruptos ou ineptos devem ser “reciclados”, ou seja, substituídos.
3.
No primeiro
título, há uma metonímia: aro grosso;
no segundo, uma metáfora: encantadora de
dados.
4.
A metonímia
aro grosso é construída tomando-se o
conteúdo (óculos de aro grosso) pelo continente (os nerds). Os óculos de aro grosso compõem o estereótipo dos nerds, pessoas reconhecidamente
dedicadas a atividades intelectuais. A metáfora encantadora de dados nasce da comparação das habilidades de
Fernanda Viégas com as habilidades de uma encantadora, ou seja, de uma mulher
que faz maravilhas, que faz mágicas para que algo se realize. No caso
específico, seu poder de “encantamento” diz respeito ao modo como apresenta os
dados.
5.
As figuras
de palavra utilizadas foram a metáfora (verdes)
e a metonímia (na fita).
Ø
No caso,
o autor da matéria opta pelo uso do termo verde,
associado à natureza, para representar, metaforicamente, as pessoas que se
preocupam com questões ambientais. Assim, os “verdes” são os ambientalistas. A
metonímia foi construída pela referência à matéria de que são feitos os filmes
de cinema (longas lâminas translúcidas feitas de celuloide), que se assemelham
a fitas. É bom lembrar que, no momento em que surgiram os videocassetes, a
designação fita de vídeo era a forma
corrente para fazer referência aos filmes transpostos para essa mídia. Nos dois
casos, fita recupera, metonimicamente,
o conceito de filmes cinematográficos.
PRODUÇÃO
DE TEXTO
Atividades
(p.351)
1.
Apresentar
um país pouco conhecido pela maioria das pessoas: a Islândia.
Ø
O autor
começa por apresentar uma descrição que informa a localização da Islândia (“isolada
no Atlântico Norte, na altura do Círculo Polar Ártico”), algo desnecessário em
relação a países mais conhecidos. Aliás, a primeira palavra utilizada no texto
destaca a singularidade desse país. Além disso, o autor faz comentários que
reforçam o fato de a Islândia ser pouco conhecida: “...a Islândia passa despercebida
do resto do mundo”, “É um lugar do qual só costumamos nos lembrar quando é
sacudido por alguma erupção vulcânica mais violenta...”.
2.
Espera-se
que o texto traga informações sobre as características da Islândia. Isso
realmente é feito pelo autor em diversos momentos. Alguns deles são os
seguintes: “... nenhum outro lugar reúne tantas e tão diversas manifestações da
natureza como a Islândia. É possível encontrar, ao cabo de apenas um dia de
viagem, gêiseres, cataratas, vulcões, geleiras, fiordes, cavernas, lagos de
águas turquesas e fontes termais [...] espremidos num território de pouco mais
de 100 mil quilômetros quadrados...”; “a Islândia é o país mais novo da Terra,
não em termos geopolíticos, mas geológico”; “”... as geleiras cobrem 12% da
superfície”; “... está dividido ao meio por uma falha geológica e abriga 40
vulcões ativos e mais de mil inativos...”; “A Islândia é a nação com a maior
quantidade de gêiseres, os esguichos de água quente que brotam da terra quando
a água das geleiras escorre para o subsolo e encontra o magma, a massa rochosa em
permanente fusão abaixo da crosta terrestre”.
3.
O autor
parte do significado do nome do país (“... Iceland, em inglês, significa ‘terra
do gelo’...”) para destacar um dos aspectos definidores da Islândia: é um lugar
gelado. Como lá também há um grande número de vulcões e gêiseres, José Ramalho
comenta que também seria possível denominar o país Fireland (terra do fogo, em
inglês) ou Geiserland (terra de gêiseres, em inglês). Esse recurso destaca,
para os leitores do texto, caraterísticas definidoras da natureza do país
apresentado.
4.
a.
Sim.
A Islândia, como o nome indica, é a “terra do gelo”. Nesse sentido, uma
fotografia que mostre um homem envolvido por uma imensidão de gelo traduz para
o leitor da reportagem aquela que será a característica definidora de um país
localizado na altura do Círculo Polar Ártico.
b.
A relação
é estabelecida com o 2º parágrafo do texto, que vai de “O ponto de partida de Viagem ao centro da Terra...” até “...escondia
o acesso às misteriosas entranhas do nosso planeta”.
c.
A imagem
mostra um homem caminhando em direção ao que parece ser o “centro” da geleira.
Evoca, portanto, o parágrafo inicial da obra de Júlio Verne, referida pelo
repórter. Na verdade, pelos comentários feitos no 2º parágrafo, José Ramalho
deixa clara a influência do romance Viagem
ao centro da Terra na imagem que fazia da Islândia.
5.
““Para
ter uma piscina aquecida no jardim, basta cavoucar a terra”, me disse um amigo islandês,
meio brincando, meio a sério. ”; “Uma piada local diz que se você estiver
perdido dentro de uma floresta islandesa, basta se levantar e ficar de pé para
achar a saída”.
Ø
Essas
passagens introduzem um toque de humor no texto, que poderia ser composto,
essencialmente, por informações objetivas sobre o país que está sendo
caracterizado. Informações como essas introduzem uma espécie de “cor local”,
tornando mais viva a descrição da Islândia.
6.
“Esta
era a imagem que eu fazia deste
estranho país desde a juventude – um lugar cuja estranha topografia escondia o
acesso às misteriosas entranhas do nosso planeta”; “Aqui a natureza é o show e vale a pena reservar pelo menos três dias para poder sentir um
pouco de tudo o que o país pode oferecer”; “Os vulcões da ilha são uma tração assustadora e maravilhosa”; “Mesmo sobre espessas camadas de gelo [...] surgem impressionantes crateras de fogo”; “Igualmente impressionante é o sobrevoo
dessa mesma região num teco-teco...”.
Ø
O testemunho
entusiasmado do autor sobre a Islândia contribui para formar, junto ao leitor,
uma imagem positiva do país que está sendo descrito. O leitor, influenciado
pela opinião do repórter, pode concluir que a Islândia é um país que merece ser
visitado.
LITERATURA
ATIVIDADES (FOLHA)
1.
a.
“E
em perigos e guerras esforçados, / Mas do que prometia a força humana”.
b.
Como
uma necessidade do governo português de expandir “A Fé, o Império”. Ao colocar
a fé em 1º plano, antes dos interesses econômicos da Coroa, o poeta deseja dar
à expansão marítima um caráter de missão religiosa.
2.
a.
As
epopeias greco-latinas, como a Ilíada
e a Odisseia, de Homero, e a Eneida, de Virgílio.
b.
Refere-se
ao fato de os portugueses terem se lançado ao mar.
c.
Ao exaltar
os feitos do povo português, Camões expressa poeticamente o sentimento
nacionalista surgido com as navegações.
3.
a.
No
texto I, o poeta demonstra estar otimista, exaltando as navegações e o povo português.
Já no texto II, que pertence ao epílogo da obra, o poeta se mostra desanimado
em prosseguir seu canto e cético em relação ao destino de seu país.
b.
O rumo
que as navegações tomaram: o país mergulhou na cobiça desmesurada e perdeu a
própria identidade, tornando-se um país triste.
4.
Em
ambos os textos, o poeta critica certos sentimentos que as navegações despertaram
nos portugueses, como a cobiça desmesurada e o desejo de exercer o poder
político em todo o mundo.
5.
a.
A imagem
do “rotundo globo” corresponde à teoria da esfericidade da Terra, defendida por
Copérnico e ainda comprovada no tempo em que Vasco da Gama, com sua comitiva,
se dirigia ao Oriente.
b.
O descobrimento
do Brasil.